A incursão militar ucraniana na província russa de Kursk, de que as autoridades de Kiev evitam falar, é definida até agora por analistas locais como uma tentativa de dispersar as forças russas e retirar iniciativa ao país invasor.
A incursão militar ucraniana na província russa de Kursk, de que as autoridades de Kiev evitam falar, é definida até agora por analistas locais como uma tentativa de dispersar as forças russas e retirar iniciativa ao país invasor.
O dirigente ucraniano enfatizou ainda que apenas numa situação em que a guerra não decorra em conformidade com os planos russos, e se agravem os custos em termos de baixas e perdas materiais e de território, será esse o momento em que Moscovo estará disposto a compromissos. No entanto, em declarações à Efe, referiu que as forças atacantes conseguiram controlar 400 quilómetros quadrados de território russo, quase metade da extensão tomada na Ucrânia no início de 2024 em intensos combates por forças russas numericamente muito superiores.
Segundo Kovalenko, a incursão forçou a Rússia a transferir reservas de algumas zonas da frente na Ucrânia, onde Moscovo continua a exercer pressão nas regiões de Kharkiv e Donetsk . "Na guerra não importam apenas as situações no terreno, mas também a perceção que existem sobre elas, o que se converte numa batalha de nervos", disse à Efe Oleksi Melnik, do centro de estudos Razumkov.
Algumas vozes críticas na Ucrânia questionaram a oportunidade de utilizar os escassos recursos militares em Kursk, em vez de reforçar as tropas exaustas e em inferioridade numérica no leste, em particular nas regiões de Toretsk e Pokrovsk."Bravo por todos os que o planearam.
Donetsk Ucrânia Toretsk Pokrovsk
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