Líbano: a guerra inevitável ou um novo pântano?

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A guerra de atrito Israel/Hezbollah na fronteira do Líbano ameaça generalizar-se abrindo a segunda frente que uns reclamam e outros temem. José Manuel Fernandes em Israel um ano depois do 7 de Outubro

É uma manhã como tantas outras na marginal de Tel-Aviv. Jovens e menos jovens cruzam-se em todas a direcções nas suas corridas matinais – há mesmo quem consiga correr empurrando um carrinho de bebé. Passeiam-se cães, faz-se ginástica em aparelhos, na praia são já inúmeros os grupos que praticam voleibol. Uma amanhecer tranquilo e luminoso como tantas outras quintas-feiras.

Manhã cedo, marginal de Tel-Aviv, jovens a praticar desporto, como se não pairasse a ameaça de uma nova frente na guerraA reacção do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, não ficou longe do que se esperaria – acusou Israel de levar a cabo um massacre e “ultrapassar todas as linhas vermelhas”, admitiu que foi “um golpe muito duro” e prometeu retaliação.

Junto à fronteira do Líbano, no alto de uma colina de onde se avista o muro em ziguezague que marca a separação entre os dois países, não longe de um rebanho de cabras apascentado por um árabe israelita e ouvindo ao longe o som de armas automáticas, o tenente-coronel Dotan Razili é mais comedido e escusa-se a dar qualquer opinião: “Já sabem, dois judeus, quatro...

Aqui o risco é serem atingidos por tiros de armas anti-tanque disparados das colinas que se avistam a pequena distância, apenas algumas centenas de metros. “Contra esses disparos não há aviso possível, contra eles não temos a protecção do Iron Dome”, o sistema de protecção dos israelitas contra mísseis.

Do apocalipse? Sem dúvida: numa entrevista dada pelo líder do Hezbollah e que Sarit Zehavi mostra legendada, Nasrallah exibe vários mapas e explica que em Israel quase todas as infraestruturas e a esmagadora maioria da população estão concentradas numa estreita faixa de 17 quilómetros de largura entre o mar e os territórios da Margem Ocidental: é aí que estão todos os edifícios governamentais, as centrais elétricas e as...

Sarit não tem, contudo, sugestões a dar, apenas avisos que nunca se cansa de repetir, mesmo sabendo que as anteriores guerras no Líbano nunca correram bem, mesmo quando pareceram trazer vitórias no curto prazo.

“Se calhar é sinal de que temos de voltar a entrar no Líbano para os empurrar de novo para norte”, concluiria Dotan Razili, sugerindo que porventura Israel está condenado a travar uma guerra na sua fronteira norte de 20 em 20 anos, e sempre para criar uma zona de segurança.

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