Juan Barreto, líder do partido da oposição Redes em Venezuela, afirma estar a ser assediado por funcionários do SEBIN, serviço de inteligência venezuelano, que mantêm uma viatura armada à porta da sua casa.
O político lusodescendente Juan Barreto, líder do partido da oposição Redes, denunciou estar a ser assediado por funcionários dos serviços de informação da Venezuela , que acusou de manterem uma viatura à porta da sua casa. De maneira contínua, uma comissão de polícia do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN, serviços de informações), com armas longas e encapuzados, está estacionada mesmo em frente ao portão da minha casa.
Tiram fotografias à fachada e às pessoas que me vêm visitar. No mesmo dia, o lusodescendente, que entre 2004 e 2008 foi presidente da área metropolitana de Caracas, questionou se 'é a isto que chamam vigilância e guarda estática ou será outra coisa'. 'Eu chamo-lhe cerco, assédio e intimidação', sublinha Barreto, neto de madeirenses que emigraram para a Venezuela.Sou um homem de paz, não sou um conspirador. Sou conhecido por lutar pelos direitos humanos e sociais dos trabalhadores e pela liberdade dos presos, respeitando sempre a Constituição. Barreto disse que é membro do Centrados, uma organização política legalmente constituída e acrescentou acreditar 'que a solução para o conflito é pacífica e política'. 'Alerto a população para esta situação irregular e responsabilizo o governo pela minha integridade física, da minha família e da minha casa (...) Quem não deve, não teme. Vou ficar na minha casa. Peço a todos que tomem conta de vós e cuidem de vós próprios. A Venezuela precisa de todos nós', concluiu
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