Lei de Naturalização dos Sefarditas: ninguém entende motivação do Governo para a alterar
O Governo quer alterar a lei – que é uma lei orgânica com apenas cinco ano no ativo – mas tanto a comunidade judaica como alguns dos que estiveram por trás dela conseguem entender porquê. De qualquer modo, estão todos disponíveis para a melhorar. Só não vêem é como.
Num debate lançado pela SEDES ao final da tarde de quinta-feira, 2 de julho, tanto os dois políticos como Michael Rothwell, representante da comunidade portuense, e José Carp, da comunidade da capital, foram unânimes em considerar a lei não apenas virtuosa – e permitiu a nacionalização de cerca de 16.750 pessoas em cinco anos – mas capaz de se manter no ativo.
“Não há nenhum problema de invasão de sefarditas”, assegurou Maria Belém Roseira – no que foi secundada por Ribeiro e Castro, para contrapor que a alteração da lei vai, ao contrário, “manchar” a posição de Portugal. E recordou que em 2013, quando a lei foi votada – antes de ser regulamentada em 2015 e passar ao ativo – mereceu a unanimidade do Parlamento, algo que é tão raro que, só por si, já é garantia de qualidade.
Também José Ribeiro e Castro recusou essa leitura motivacional – que, disse, costuma ser do agrado da esquerda – por entender que uma coisa não pode ter nada a ver com a outra.
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