Loures: o que é preferível, o deixa-andar ou a exigência?

Portugal Notícia Notícia

Loures: o que é preferível, o deixa-andar ou a exigência?
Portugal Últimas Notícias,Portugal Manchetes
  • 📰 itwitting
  • ⏱ Reading Time:
  • 65 sec. here
  • 3 min. at publisher
  • 📊 Quality Score:
  • News: 29%
  • Publisher: 86%

Não é preciso entrar em grandes considerações sobre a dificuldade que enfrenta quem tenta encontrar casa na Grande Lisboa. Toda a gente sabe que o mercado enlouqueceu, que se pedem preços perfeitamente ridículos (de elevados, bem entendido), que as rendas são incomportáveis mesmo para quem aufere um salário razoável. E, no entanto, temos estes bairros cujos moradores não cumprem com o mínimo que lhes é exigido: falamos de rendas que rondam entre dez e vinte euros mensais.

Os serviços da Câmara de Loures fizeram as contas e chegaram a uma conclusão. Quase metade das famílias do concelho que beneficiam do direito à habitação municipal não pagam as rendas. E agora o presidente da Câmara, Ricardo Leão, numa tomada de posição corajosa, quer reaver os 15 milhões de euros que estão em dívida.

Fez mal o presidente da Câmara em ameaçar com o despejo aqueles que teimarem em não pagar? Há quem acredite que sim. Mas qual é a alternativa? Que outras armas tem ele à sua disposição para reaver o montante em dívida? E, sem esse dinheiro, como pode o município fazer o investimento necessário para que essas habitações tenham condições dignas? Mais: se simplesmente perdoasse a dívida, passaria a mensagem de que não vale a pena pagar, de que aqueles que cumprem a sua obrigação estão apenas a deitar dinheiro à rua.

Neste caso, como em tantos outros, há quem queira reduzir a discussão a um confronto entre o opressor e os oprimidos, entre o mau da fita e os coitadinhos. Já se sabe que há sempre quem prefira o deixa-andar, até porque o caminho da exigência dá trabalho. Mas para que as sociedades funcionem não basta haver regras. É preciso que essas regras sejam cumpridas.

E, se acham que os dez ou vinte euros provocam um grande rombo no orçamento dessas famílias, perguntem a muitas delas se alguma vez lhes faltou dinheiro para tomar um café, beber uma cervejinha ou comprar um maço de tabaco.

Resumimos esta notícia para que você possa lê-la rapidamente. Se você se interessou pela notícia, pode ler o texto completo aqui. Consulte Mais informação:

itwitting /  🏆 4. in PT

Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes

Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.

Loures lança plano para recuperar rendas não pagas e admite despejos - RenascençaLoures lança plano para recuperar rendas não pagas e admite despejos - RenascençaPlano "Habita&231;&227;o Justa" destina-se a recuperar cr&233;ditos e regularizar d&237;vidas da habita&231;&227;o municipal, que a autarquia estima em "mais de 15 milh&245;es de euros".
Consulte Mais informação »

Loures lança plano para recuperar rendas não pagas e admite despejos de centenas de famíliasInformação 24 horas por dia, em direto e em português. Alertas de última hora, notícias, reportagens, breaking news, vídeos, opinião e análise. Em todas as frentes.
Consulte Mais informação »

Para não dizerem que não falei de futebolPara não dizerem que não falei de futebolQuando tinha 18 anos, há muito tempo, portanto, ouvi pela primeira vez uma canção de um intérprete brasileiro que militava, não apenas artisticamente, contra a ditadura militar do seu país, a qual me veio agora à memória, a propósito dos ataques racistas de que o atleta Vinícius Júnior tem sido alvo no campeonato espanhol de futebol, os quais adquiriram uma verdadeira dimensão global. O músico de que me recordei foi Geraldo Vandré e a canção tem por título Para não dizerem que não falei de flores. Essa associação foi, posso dizê-lo, automática, quando ouvi o treinador do Real Madrid, Carlos Ancelotti afirmar enfaticamente à repórter que o entrevistava no final do encontro contra o Valência que não queria falar de futebol, mas do grave episódio de racismo a que se tinha acabado de assistir.
Consulte Mais informação »

Para não dizerem que não falei de futebolPara não dizerem que não falei de futebolQuando tinha 18 anos, há muito tempo, portanto, ouvi pela primeira vez uma canção de um intérprete brasileiro que militava, não apenas artisticamente, contra a ditadura militar do seu país, a qual me veio agora à memória, a propósito dos ataques racistas de que o atleta Vinícius Júnior tem sido alvo no campeonato espanhol de futebol, os quais adquiriram uma verdadeira dimensão global. O músico de que me recordei foi Geraldo Vandré e a canção tem por título Para não dizerem que não falei de flores. Essa associação foi, posso dizê-lo, automática, quando ouvi o treinador do Real Madrid, Carlos Ancelotti afirmar enfaticamente à repórter que o entrevistava no final do encontro contra o Valência que não queria falar de futebol, mas do grave episódio de racismo a que se tinha acabado de assistir.
Consulte Mais informação »

Loures quer recuperar dentro de um ano 15 milhões em rendasLoures quer recuperar dentro de um ano 15 milhões em rendasAutarquia lançou hoje um plano de pagamento para recuperar dívida de rendas de 1.225 inquilinos
Consulte Mais informação »



Render Time: 2025-03-18 14:13:25