O líder autoritário bielorrusso, Alexandre Lukashenko, celebra hoje 30 anos no poder graças ao apoio político, económico e militar do Kremlin, que transformou a ex-república soviética num protetorado, envolvendo-a na guerra na Ucrânia e na oposição à NATO.
O líder autoritário bielorrusso, Alexandre Lukashenko , celebra hoje 30 anos no poder graças ao apoio político, económico e militar do Kremlin , que transformou a ex-república soviética num protetorado, envolvendo-a na guerra na Ucrânia e na oposição à NATO.
Com a luta contra a corrupção como bandeira, Lukashenko ganhou as eleições e estabeleceu um sistema em que o KGB -- a única antiga república soviética onde a polícia secreta mantém este nome -- reprime violentamente qualquer indício de dissidência. Lukashenko esteve perto de ser deposto nos protestos em grande escala contra a fraude eleitoral em 2020, mas resistiu graças à inestimável ajuda de Putin e agora, apesar de não ser reconhecido pelo Ocidente, planeia recandidatar-se em 2025.
"Lukashenko dirige algo semelhante à república socialista soviética da Bielorrússia. Tal como nos tempos da URSS, tudo está acordado com Moscovo. A política externa e de defesa depende absolutamente do Kremlin", sublinha Latushko. No entanto, segundo a oposição, 97% dos bielorrussos opõem-se à integração com a Rússia e mais de 80% são contra a participação do seu exército na guerra na Ucrânia.
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