O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, descartou a possibilidade de se candidatar à Presidência da República nas eleições de 2026, afirmando que a sua prioridade é cumprir o seu mandato como governador. Centeno também abordou questões como a independência do Banco de Portugal, a situação económica nacional e o seu futuro após o mandato atual.
Mário Centeno , governador do Banco de Portugal, garantiu esta quarta-feira, na Grande Entrevista da RTP, que não será candidato à Presidência da República nas eleições de 2026. Centeno afirmou que a decisão é pessoal e reflete a sua visão profissional e pessoal para o futuro, onde o foco é a sua função como governador.Questionado sobre um possível regresso a outros cargos políticos, Centeno respondeu que, neste momento, a sua função é ser governador, assumindo responsabilidades a nível europeu.
Ele enfatizou que o trabalho do Banco de Portugal é crucial para a estabilidade económica portuguesa.Sobre o perfil do futuro presidente, o ex-ministro das Finanças concordou que este deve ter um domínio das matérias económicas e financeiras. Centeno também abordou a questão do salário de Hélder Rosalino, escolhido pelo Governo para o cargo de secretário-geral, afirmando que o Banco de Portugal não pode pagar salários da administração pública, pois isso seria financiamento monetário, contra os tratados e a lei orgânica do BdP. Centeno afirmou que o Banco de Portugal tem um acordo coletivo de trabalho e que todos os seus funcionários têm um enquadramento claro em termos de inserção laboral.O governador destacou os resultados extraordinários alcançados pelo Banco de Portugal durante o seu mandato, exemplificando com a boa performance dos bancos portugueses em testes de resiliência e a posição do sistema bancário nacional dentro da União Europeia. Centeno considerou que a sua independência como governador é fácil de avaliar, pois comunica regularmente com a Presidência da República e o primeiro-ministro. Reforçou que a independência não é apenas um estado de espírito, mas sim a capacidade técnica de analisar e tomar decisões de forma autónoma e rigorosa. Questionado sobre o futuro, Centeno declarou que o seu foco é completar o mandato atual, afirmando que nunca desempenhou as suas funções para passar com dez, mas sim com a qualidade que consegue colocar nesse desempenho. Finalmente, o governador abordou o abrandamento da economia nacional, atribuindo-o ao contexto económico europeu de desaceleração e crescimento baixo. Reforçou que Portugal teve a capacidade de convergir com a média da área do Euro durante um longo período de tempo, o que é um grande sucesso da economia portuguesa
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