O ativista Mamadou Ba defendeu, nesta quarta-feira, em tribunal que o que o preocupa e o que motiva a sua ação pública não é o militante neonazi Mário Machado “em particular“, mas o que este representa enquanto “projeto de sociedade“.
"Mário Machado não é um alvo das minhas preocupações em particular", disse hoje o ativista antirracista Mamadou Ba perante a juíza Joana Ferrer, já na fase final da sessão, acrescentando que o que o preocupa em relação ao militante neonazi"é o que representa enquanto projeto de sociedade".
Na sala que não teria mais de uma dezena de lugares sentados para a assistência ao julgamento juntaram-se mais de 50 pessoas, que ficaram de pé ou até mesmo sentadas no chão, preenchendo por completo o pequeno espaço, havendo ainda mais de uma dezena de pessoas à porta da sala e pelos corredores, incluindo Mário Machado, que não entrou na sala para a audiência de hoje.
A ação evocativa decorreu no mesmo dia e a poucos metros de uma sessão pública de homenagem a Alcindo Monteiro, com a presença de familiares da vítima, daí que Mamadou Ba a tenha considerado um ato provocatório, explicou ao tribunal.
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