A manifestação convocada por diversos movimentos sociais e políticos contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, reuniu este domingo em Lisboa várias dezenas de pessoas, numa ação de protesto que se repetiu em pelo menos 50 cidades de 23 países.
Na Praça do Rossio, um grande pano preto com a mensagem"Fora Bolsonaro" dava o mote para os discursos unanimemente críticos do chefe de Estado brasileiro, por entre alguma música que convidava a uns passos de dança de manifestantes menos tímidos e cânticos de protesto:"Doutor, eu não me engano/O Bolsonaro é miliciano".
"Acreditamos que o impacto da solidariedade internacional possa ser muito grande, porque sabemos que as forças democráticas e a imprensa responsável fora do Brasil conseguem contribuir e interferir positivamente no Brasil. Hoje, o país passa por um momento muito difícil, com 58 mil mortos e um grande número de infetados [por covid-19]. Acreditamos que este grande ato possa trazer uma maior clareza para as pessoas que vivem no Brasil", afirmou.
Munida com um cartaz com a inscrição"Fora Bozo", Márcia Coimbra foi das primeiras a acorrer à ação de protesto no Rossio. Com 63 anos, esta antiga professora brasileira a viver em Portugal há cerca de 16 anos admitiu à Lusa não ter hesitado na decisão de vir até à manifestação contra Jair Bolsonaro.
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