Manuel Brito elogia coragem de ciclistas da W52 e diz que caso mudou pelotão

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O presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal louvou a coragem dos ciclistas da W52-FC Porto que confessaram o recurso a práticas dopantes. Caso levou a uma mudança de atitude no pelotão.

O presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal louvou este sábado a coragem dos ciclistas da W52-FC Porto que confessaram o recurso a práticas dopantes, considerando que o escândalo e as penas pesadas levaram a uma mudança de atitude no pelotão.

“Nesse caso, a aplicação da pena foi minha, porque tive longas discussões com a Agência Mundial de Antidopagem para saber, no caso de haver – nunca tínhamos tido isto em Portugal – uma confissão, qual era a redução de pena, a redução da sanção. E, então, chegámos a um entendimento.

Em 24 de abril de 2022, no decorrer do Grande Prémio O Jogo, a PJ realizou “várias dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias em diversas regiões do território nacional”, envolvendo cerca de 120 elementos e visando maioritariamente as residências dos ciclistas e dirigentes da W52-FC Porto, e apreendeu várias centenas de seringas e agulhas de vários tipos, material para transfusão de sangue ou mesmo bolsas usadas com vestígios...

Manuel Brito acredita que “os efeitos disciplinares da ADoP e do Colégio Disciplinar”, com sanções muito pesadas”, assim como o processo em tribunal e “o escândalo com impactos nacionais e internacionais” provocaram “uma mudança de atitude em muitas equipas e praticantes” do ciclismo nacional. “A lei não permite, só no fim da análise e da decisão do Colégio Disciplinar Antidopagem é que eles podem ser suspensos. No caso, se fosse uma análise normal laboratorial, poderia ser suspenso depois de ser ouvido. Mas as garantias de defesa estão muito consagradas na lei. E, portanto, aqui não pode haver suspensão preventiva como a outra, digamos, nos casos mais usuais de processos de antidopagem. Aqui é mesmo só no final”, justificou.

“Estamos num país de direito democrático e, portanto, as garantias de defesa estão absolutamente consagradas na lei e elas são exercidas. Isso, para mim, tranquiliza-me. É lento? É lento. Mas não passamos por cima dos direitos individuais”, notou. Depois de, na temporada anterior, o número de controlos para o passaporte biológico, fora e em competição, ter sido “muito elevado”, este ano “foi um pouco mais reduzido justamente por causa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos”.

“Quando viemos para aqui, vínhamos convencidos de que os resultados das análises feitas em Portugal não demoravam esta eternidade, que soubermos agora são 20 dias, o que me parece um prazo excessivo”, afirmou José Lourenço, em 08 de setembro, data em que só era público o positivo de Simone Fragoso. “O sistema antidopagem assenta em três pilares: o Colégio Disciplinar Antidopagem, que é o nosso tribunal, digamos, para questões disciplinares. A ADoP, que faz os controlos antidopagem, organiza a instrução dos processos disciplinares, faz a educação, etc., e o laboratório. O laboratório não é nosso. O laboratório é do Instituto Ricardo Jorge, que é do Ministério da Saúde.

Do ponto de vista temporal, segundo o responsável máximo da luta antidopagem em Portugal, “compreende-se ou sabe-se” que as substâncias detetadas nos controlos de Costa e Fragoso “foram introduzidas durante os Jogos” Paralímpicos, que decorreram entre 28 de agosto e 08 de setembro. “Nós cumprimos com muita dificuldade, muita dificuldade, porque a própria AMA não exige isso. E houve países que não cumpriram e puseram a World Athletics em tribunal e ganharam, caso do Brasil”, exemplificou.

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