Manuel Cargaleiro, o mestre ceramista que viveu para dar cor à pintura

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Pintor morreu este domingo, em Lisboa, aos 97 anos.

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O mestre Manuel Cargaleiro - para quem a cor e a luz eram"um prazer" - afirmou várias vezes que se sentia ceramista mesmo quando pintava a óleo. Não conseguia imaginar uma coisa sem a outra, uma vez que as duas práticas artísticas se influenciavam mutuamente. "Eu sou o pintor das cores. Eu vivo para as cores, e isso é o resultado de eu olhar muito para a natureza", afirmava.

A sua obra foi fortemente inspirada no azulejo tradicional português, e também influenciada inicialmente pelo pintor e ceramista Lino António, o modernista que concebeu os vitrais da Aula Magna da Universidade de Lisboa e os frescos do átrio da Biblioteca Nacional de Portugal. O racionalismo e a sobriedade da arte francesa, das quais Cargaleiro posteriormente se afastou através do uso e intensa exploração da cor, também marcaram o seu ponto de partida.

Entretanto, fixou residência definitiva na capital francesa, onde viria a estabelecer o seu atelier, expandido a sua presença internacional. Até ao final da década de 1970, realizou exposições individuais em Lisboa, Paris, Tóquio, Milão, Lausanne, no Porto, em diferentes cidades do Brasil. Foi também convidado para mostras coletivas em Almada, Genebra, Osaka, Seul.

A partir da década de 1990, predominariam na sua obra os padrões aglomerados e cromaticamente intensos onde continuaria a ser evocado o azulejo português, que tanto determinou o seu trabalho. Em 2004, estas ligações impulsionaram a criação da Fondazione Museo Artistico Industriale Manuel Cargaleiro, um centro de produção e investigação na área da cerâmica, ao qual o artista doou 150 obras.

Na altura, foi também inaugurada a ampliação da estação de metro de Champs Elysées-Clémenceau, com novas obras de Manuel Cargaleiro, depois de originalmente concebida e totalmente decorada pelo artista português, em 1995, incluindo o painel em azulejo"Paris-Lisbonne".

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