O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou preocupação com a conversa entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia sobre a guerra na Ucrânia, alertando para o risco de desfazer a aliança existente em torno da Ucrânia e da Europa. Defendeu que qualquer solução para a paz deve envolver os envolvidos na guerra, incluindo russos, ucranianos e a Europa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, rejeitou esta quarta-feira negociações para o fim da guerra na Ucrânia à margem dos ucranianos e da Europa e disse temer que se desfaça a aliança que existia nesse sentidoO Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, rejeitou negociações para o fim da guerra na Ucrânia à margem dos ucranianos e da Europa e disse temer que se desfaça a aliança que existia nesse sentido.
"Preocupa-me que isso deixe de ser assim. Espero que seja assim, quer dizer, que qualquer solução que seja encontrada para a paz, e a paz é sempre desejável, seja encontrada com os que estão envolvidos na guerra, e portanto obviamente russos e ucranianos, e também com a Europa", afirmou. Antes, num discurso sobre a pobreza, o chefe de Estado comentou que"o grande sinal do tempo" que se vive"é que é possível fabricar carros na China, é possível ceder plataformas à Federação Russa e fazer grandes negócios nos Estados Unidos da América, se não também na Europa, e noutros continentes".
Sem nomear ninguém, Marcelo Rebelo de Sousa criticou que"um responsável internacional", perante uma afirmação do Papa Francisco, venha dizer"o Papa que se meta lá nas coisas dele, porque a Igreja são problemas religiosos, não tem nada a falar das questões políticas, económicas e sociais".
UCRANIA GUERRA NEGOCIAÇÕES ALEMANHA EUROPA
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