Marcelo: 'Tenhamos a humildade de preferir sempre a democracia imperfeita à ditadura'

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'Ninguém quer trocar uma democracia menos perfeita por uma ditadura. Queremos melhor e muito melhor democracia”, remata', defendeu Presidente da República a encerrar sessão solene.

Aguiar Branco convidou famílias das vítimas mortas pela PIDE no 25 de Abril para estarem presentes, plenário aplaude de péPSD discursa contra os "extremismos", as "vagas wokistas" e contra todos aqueles que querem "dividir o país"Rui Rocha responde a PR: "História não é dívida.

O Presidente da República homenageia depois Mário Soares, Francisco Sá Carneiro, “tragicamente morto”, Álvaro Cunhal, o “mais antigo e persistente” resistente na luta contra o salazarismo, e Diogo Freitas do Amaral. Por fim, o ciclo dos desafios externos e internos, de 96 até hoje, marcado inevitavelmente pelas crises financeiras e transformações sociais profundas.

“A desilusão de uns resolve-se com boa governação. A polarização de outros resolve-se com soluções”, e não com “discursos mais ou menos inflamados”. É preciso, sublinha, “resolver” e não “combater”. Começa agora a discursar o Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco. Começa por se dirigir aos capitães de Abril, defendendo que o “mais elementar”, além da teoria, da ideologia ou das guerras culturais, é que se o 25 de Abril tivesse falhado, o regime, os portugueses e o país teriam sobrevivido, ainda que “pior”; mas estes homens não: “Todos eles o sabiam. E mesmo assim fizeram-no.

“Há um Portugal que está por fazer. Rejeitando soluções simplistas para desafios complexos. Jamais tratando os extremismos com mais radicalismo. Levantando a voz a qualquer revisionismo histórico de saudade soviética. Combatendo o populismo, a demagogia e a desinformação.” Passa aos ataques contra o liberalismo, que se baseia num “individualismo egoísta” que “desprotege a grande maioria”, que traz políticas fiscais injustas que desoneram quem mais tem. Os desafios, prossegue, também não se resolvem com populismo: “Uma política que explora os nossos sentimentos mais negativos, uma política dura com os fracos porque lhe falta a coragem para ser dura com os fortes, e que se alimenta da angústia e da incerteza vivida pelo povo”.

Pedro Nuno santos diz que a memória não deve apenas conservar o passado, mas preservar promessas e esperanças e reconhecer o que “falta ainda fazer”. “Uma memória ao mesmo tempo generosa e exigente, que tenha um pé no passado e outro no futuro, e que reconheça no espírito do 25 de abril a nossa âncora moral. O 25 de Abril é o dia inicial, não há outro igual”, avisa.

Mesmo a terminar, Ventura responde diretamente a Marcelo Rebelo de Sousa. “O senhor Presidente traiu os portugueses. O senhor foi eleito pelos portugueses. Não foi eleito pelos guineenses, pelos brasileiros. Pagar o quê? Pagar a quem? Eu tenho orgulho na nossa história, eu amo este país.”Rui Rocha responde a PR:"História não é dívida.

Recorrendo a uma metáfora que usa durante todo o discurso, diz que uma “gaivota” voa mais baixo quando o Estado “tira muito mais do que devolve” em serviços públicos ou permite que os jovens ganhem menos de mil euros por mês. “O que nos assombra é o poder que transforma tecnologias em ameaças, que sacrifica imigrantes para beneficiar os que exploram a sua ilegalização, que destrói o planeta de amanhã em nome dos dividendos de hoje.”

“Abril libertou o país do fascismo e desse regime da corrupção organizada e silenciada. Abril retirou o país das mãos de uns poucos que distribuíam entre si a riqueza criada e condenavam o povo à pobreza. Abril é combate ao poder em grande medida restaurado dos grupos capitalistas e das multinacionais sobre a vida nacional”, prossegue.

“Até os defensores do regime sabiam que o medo era o que os sustentava. E contavam que os portugueses tivessem muito medo e pouca imaginação”. Defende que outras datas devem ser celebradas, como o 25 de Abril de 1975, nas primeiras eleições livres e em que as mulheres votaram — é aplaudido nas bancadas da esquerda.

Já depois de ter lamentado o “desastroso processo de descolonização”, Paulo Núncio responde diretamente a Marcelo Rebelo de Sousa: “No CDS não esquecemos que entre o 25 de Abril e o 25 de Novembro aconteceu o PREC, marcado por nacionalizações, ocupações, saneamentos, detenções por delito de opinião, a reforma agrária, a tentativa de silenciamento de vários partidos pela violência. Novembro foi uma data fundamental para a liberdade e a democracia plenas. Separar as duas datas é um erro histórico”, termina.

O Presidente da República acaba de chegar à Assembleia da República, para a cerimónia solene do 25 de Abril.

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