Marega: do subúrbio de Paris ao inferno de Guimarães
Calmo, paciente, por vezes desajeitado. Moussa Marega arriscava ser mais um dos milhentos africanos que chegaram a jogar futebol em Portugal. O racismo, sempre presente nos estádios desportivos, alterou-lhe os planos.
O desporto era por aqueles dias – possivelmente como ainda sucede – uma das saídas ‘legais’ para uma vida que dava mostras de não ser tão interessante como era suposto. “A minha primeira recordação de infância é que andava sempre com uma bola, nos pés ou nas mãos, o futebol esteve sempre no centro da minha vida. Crescemos com o futebol e amávamos este desporto”, disse o jogador a um site da UEFA.
Um ano depois, o F. C. Porto iria buscá-lo, por 3,8 milhões de euros, mas a sua primeira passagem pela equipa não surtiu os efeitos desejados. A página ‘Pés do Marega’ no Facebook, que tinha como foto de perfil dois tijolos, haveria de trazer-lhe muitas dores de cabeça e ficar famosa entre os adeptos portistas. Os comentários racistas não podiam faltar – ou não fosse a página dedicada ao futebol.
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