PS acusa Governo de jogada no CSI: 'Não vale a pena queixar-se de que o PS governa a partir do Parlamento'. PSD considera reação 'infantil'. AD e socialistas apresentam programas para europeias.
Pedro Nuno defende atitude "crítica" na UE e garante que Habitação não é problema nacional: "É de todos os países europeus"Pedro Nuno diz que portugueses "conhecem" Temido, "testada como poucos": "Há alguma dúvida sobre quem apresenta a melhor cabeça de lista?"Temido: UE tem tido "visão recuada das suas competências" na Saúde e Habitação, mas tem de ser...
Começa por dizer que é “entusiasmante” recordar o papel de Mário Soares na integração europeia. “Desde o início percebeu que a melhor forma de consolidarmos a nossa democracia era fazendo parte do projeto europeu. Todos os portugueses o devem em primeiro lugar a Mário Soares”. Também agradece o papel de Jaime Gama.
“Apresentamos alguém que os portugueses conhecem, sabem como trabalha e lida com momentos de tensão, incerteza e dificuldade. Pouco fomos testados como Marta Temido. Os portugueses criaram essa relação com Marta Temido e sabem o que foi na governação e será no parlamento Europeu”. Elogia-lhe a experiência política e de liderança, com “empatia, respeito, afetividade mas capacidade e assertividade”.
A UE também deve ser mais responsabilizada pela sua Defesa, sempre em articulação com a NATO, defende. Em resumo, uma Europa “de valores, mas também de soluções e resultados, que transforma a vida concreta dos europeus”. Promete também trabalhar para “modernizar” o Pacto para a Coesão. Continuando nas “missões” definidas pelo PS, promete um reforço das políticas ecológicas e da transição digital. Promete trabalhar para, neste capítulo, evitar abusos de posição dominante, reforçar o combate à desinformação e discurso de ódio.
É preciso “reforçar recursos próprios” da UE, defende, assim como uma nova política industrial neutra em carbono e focada em setores estratégicos, para trazer melhores empregos e salários. O mesmo para a Saúde e Habitação, diz, onde a UE tem tido “tradicionalmente visão recuada das suas competências” e é “chamada a ser mais determinada”.
Depois passa para a habitação e diz que a AD olhará para a questão com “realismo, bom senso e vontade”. Diz que “é uma competência nacional dos estados, mas também sabemos quem é que falhou a executar o PRR a tempo de dar resposta a essa crise ao ritmo que deveria”. Sobre a imigração, o candidato da AD defende que se vá mais longe no Pacto Europeu de Migração e Asilo. “Queremos reforçar os mecanismos de imigração legal para ter a certeza que a ilegal diminui”, diz Bugalho que argumenta que “é impossível combater a imigração ilegal sem uma imigração legal que seja levada a sério”.
“A verdadeira transição no digital e energia só é sustentável se for concebida e mantida no espaço Europeu”, defende. “Queremos fazer a transição verde em Portugal e proteger a atividade económica e os portugueses ao lado da transição, apesar da transição e não contra a transição”, argumenta ainda. Moedas lembra a sua passagem por Bruxelas e diz que não imaginava nessa altura que podia vir a existir um desafio mais difícil e que hoje se depara com “a existência da Europa”. “A missão de hoje é não deixar a Europa morrer”, diz Moedas.
Para Carlos Moedas, “a Europa é tornar visível o invisível” e elogia a entrada na lista de candidatos da AD de três autarcas que são “quem traduz a Europa no concreto. Sem os autarcas, a Europa fica vaga e distante, lá ao fundo”, defende.
Henrique Burnay não tem dúvidas de que o papel da Europa no Mundo mudou de forma substancial nos últimos cinco anos. Como tal, o politólogo sublinha a particular importância deste ato eleitoral.
Ventura fala também sobre o IRS e a tentativa de acordo por parte do PSD para um texto de substituição consensualizado para a redução do imposto. “O Chega não viabilizará nenhuma proposta que não mude o sentido da proposta que o Governo apresentou” que, diz, “fazia com que os que ganham menos tivesse menos benefício fiscal do que s que ganham mais”.
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