Só mesmo a tradicional complacência lusa permite a desmultiplicação de situações em que o critério seguido não é inteligível, aceitável ou justo, implicando súbitas alterações dos quadros de referência individuais ou comunitários, sem qualquer tipo de transparência ou explicação.
Num país em que a previsibilidade é um bem escasso, apesar do quadro de referência de Estado de Direito Democrático e dos inúmeros instrumentos de planeamento e gestão da coisa pública, a arbitrariedade do critério subjacente às ideias, projetos e iniciativas da governação das comunidades e dos territórios é perturbador.
Na justiça, para quem conhece o funcionamento da sociedade, são recorrentes as ações e as omissões com critérios que não são inteligíveis. Porque se age nuns casos e se deixam outros similares de fora da alçada da investigação judicial ou porque alguns carros marinam anos e anos sem que tenham fim à vista, para depois os responsáveis brandirem com a incontornável insuficiência de meios para tudo justificar.
O Estado não consegue resolver os problemas da burocracia na construção de habitação, remova-se a intervenção preventiva dos arquitetos nos processos de configuração das soluções gerais e técnicas.
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