Das mais de 970 vagas abertas a concurso para médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar só 393 foram preenchidas e nem todos vão ficar. Faltam atratividade ao SNS.
O Ministério da Saúde abriu todas as vagas possíveis, mas só foram admitidos no concurso para especialistas de Medicina Geral e Familiar 393 médicos, o que corresponde a aproximadamente 40% das vagas disponíveis. Segundo as listas publicadas pela Administração Central do Sistema de Saúde no Diário da República, 393 médicos de família foram aceites no concurso, enquanto dois foram excluídos.
«Quando as vagas foram abertas num pressuposto de que houvesse mais médicos a concorrer, isso não se conseguiu e tal significa que continua a não ser atrativo trabalhar no SNS. 393 médicos concluíram a especialidade e 79 foram para o estrangeiro, privado, etc. Para além de não ter conseguido atrair um número substancial, o SNS_só ficou com 314 especialistas do total. E ainda haverá 10% que não ocuparão a vaga.
A secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, explicou que a abertura de todas as vagas disponíveis teve como objetivo garantir que todos os médicos interessados em trabalhar no SNS pudessem encontrar a melhor vaga disponível, independentemente do local. Recentemente, 355 novos médicos concluíram a sua formação nessa especialidade.
«A FNAM olha para o desfecho deste concurso com preocupação extrema, que demonstra, mais uma vez, que os médicos estão cansados da falta de condições de trabalho que o SNS lhes oferece ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, sobretudo no centro e sul do país», avança Joana Bordalo e Sá, adiantando que «estes resultados são da inteira responsabilidade do Ministério da Saúde, que insiste em adiar as...
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