O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, considerou, esta quinta-feira, que haverá menos democracia com o fim dos debates quinzenais com o primeiro-ministro.
O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, considerou, esta quinta-feira, que haverá menos democracia com o fim dos debates quinzenais com o primeiro-ministro.Menos debate, menos democracia. O PS e o meu partido puseram-se de acordo para reduzir as idas do primeiro-ministro ao parlamento", lamentou o antigo vice-presidente do PSD.
O social-democrata criticou ainda "que alguns façam tanta confusão sobre a natureza do regime da liberdade", e deixou o alerta de que "debater com quem de nós discorda é trabalho democrático". "Responder aos nossos concidadãos, submeter-nos ao escrutínio, não é apenas trabalho político: é uma obrigação liberal e republicana", defendeu.
O fim dos detes quinzenais com o chefe de Governo, que acontecem há 13 anos, foi esta quinta-feira aprovado pelo Parlamento. Todos os partidos votaram contra, à exceção dos dois maiores partidos, dos quais partiu a proposta. Nas duas bancadas, nem todos estavam de acordo. A proposta acertada entre os dois maiores partidos gerou polémica tanta na bancada socialista como na social-democrata. Esta quinta-feira, o socialista Jorge Lacão manifestou o seu voto contra a proposta de alteração, mas a líder parlamentar garantiu que "num ano parlamentar de dez meses, dez vezes são as vezes que o primeiro ministro estará a prestar contas no Parlamento".
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