Miguel Albuquerque tornou-se o primeiro presidente do Governo Regional da Madeira a ser destituído com uma moção de censura, após quase 10 anos no poder. A moção, aprovada pela oposição, foi justificada pelos processos judiciais que envolvem Albuquerque e quatro secretários regionais. Apesar de vencer quatro eleições regionais, o PSD/Madeira não conseguiu alcançar a maioria absoluta nas últimas eleições. Albuquerque já anunciou que irá pedir o regresso às urnas.
Miguel Albuquerque , o primeiro líder de um Governo da Madeira a cair com uma moção de censura Miguel Albuquerque tornou-se esta terça-feira no primeiro presidente de um Governo Regional da Madeira a 'cair' com a aprovação de uma moção de censura ao executivo, quase 10 anos depois de ter chegado ao cargo e após vencer quatro eleições.
Nas três eleições seguintes, em 2019, 2023 e nas antecipadas de maio, os sociais-democratas falharam o objetivo de alcançar a maioria dos 47 lugares do parlamento insular. Nem o facto de em janeiro ter sido constituído arguido, num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção na Madeira, nem a possibilidade de a sua liderança no partido ser posta em causa o parece demover dessa intenção:"Se for necessário, vamos para eleições e vamos ganhar as eleições", disse na semana passada aos jornalistas, depois de a proposta de Orçamento Regional para 2025 ter sido chumbada.
No ano seguinte, Albuquerque assumiu a presidência da câmara, após a demissão de Vergílio Pereira, só deixando o município devido à lei de limitação de mandatos, em 2013, e depois de vencer com maioria as autárquicas de 1998, 2001, 2005 e 2009. Nessa altura, regressou à advocacia. E acabou mesmo por ser aquele que anos antes foi considerado o 'delfim' de Alberto João Jardim o primeiro a questionar a sua liderança de 40 anos no PSD/Madeira, numas eleições diretas disputadas em 2012, das quais Albuquerque saiu derrotado por 142 votos.
Somar mais uma vitória, caso a região volte novamente às urnas nos próximos meses, é o objetivo já traçado por Miguel Albuquerque:"Se a oposição deitar o governo abaixo, nós vamos exigir eleições e vamos às eleições para ganhar", disse já este mês, reiterando esta terça-feira esse objetivo e assegurando que não serão realizadas eleições internas no partido.
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