Após a queda do Governo da Madeira através de uma moção de censura, Miguel Albuquerque, presidente do Executivo regional, reforça a sua candidatura às próximas eleições regionais e apela ao consenso dentro do PSD para enfrentar os adversários.
Um dia depois da aprovação da moção de censura que causou a queda do Governo Regional da Madeira , o principal visado, Miguel Albuquerque , quebrou o silêncio com recados ao PSD e aos adversários. Miguel Albuquerque , presidente do Executivo regional, reiterou que é o candidato do PSD às eleições regionais. 'Neste momento precisamos de consensualizar princípios e entrarmos em convergência no sentido de darmos luta aos adversários externos', apontou Miguel Albuquerque .
O presidente do Governo Regional da Madeira também afirmou que não haverá eleições internas no partido e criticou a 'soberba e ganância pelo poder onde tudo vale'. A moção de censura foi aprovada com os votos a favor de toda a oposição - PS, JPP, Chega, IL e PAN, que juntos reúnem 26 eleitos, ultrapassando os 24 necessários à maioria absoluta, enquanto o PSD e o CDS-PP votaram contra. O documento foi justificado pelo Chega com as diferentes investigações judiciais envolvendo Miguel Albuquerque e quatro secretários regionais, todos constituídos arguidos. Luís António Santos, professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, analisa a situação na Madeira após a queda do Governo e traça cenários possíveis para o futuro político no arquipélago.
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