Rosário Palma Ramalho diz que é “do conhecimento comum” que há trabalhadoras despedidas quando se tornam mães. Bloco defende que é preciso garantir que há partilha nas licenças.
A ministra do Trabalho diz que a proposta para o aumento das licenças de parentalidade tem aspetos positivos, mas alerta para os efeitos perversos que pode promover, nomeadamente o aumento do desemprego das trabalhadoras grávidas, puérperas e lactantes.
“Tem de ser visto na sua totalidade. Para não ter efeitos contraproducentes. Se forem despedidas não estão em condições de ter mais crianças. O objetivo não é atingido”, atirou a ministra do Trabalho, numa audição no Parlamento a propósito do Orçamento do Estado para 2025 e na igualdade no mercado de trabalho.
A ministra insistiu, em resposta ao Livre, que “decorre do senso comum o número de trabalhadoras que são despedidas ou que simplesmente não veem o contrato de trabalho a termo, muitas vezes a seis meses, renovados”. “É a pensar nestas trabalhadoras que se calhar não têm dinheiro para ter um segundo filho e que, se calhar, tratam o que lá têm com um peso no coração.
A Iniciativa Liberal tinha questionado se o Governo, nos cálculos que fez, teve ou não em conta as “poupanças” que o Estado poderá ter com despesa em creches gratuitas , assim como eventuais poupanças no Serviço Nacional de Saúde . Rosário Palma Ramalho respondeu que este último efeito não foi considerado.
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