Ministra promete investimento nos centros de saúde e ainda não sabe se a vacina para a covid-19 vai integrar o plano nacional

Começou nas últimas horas a discussão do orçamento de saúde para o próximo ano, que beneficia de verbas europeias para reforçar o atendimento primário à população, adiantou Marta Temido à TSF

O orçamento em causa"pode ser o mais difícil" de sempre, apesar de beneficiar de verbas do programa europeu de recuperação económica. advertiu Marta Temido.

Segundo avançou a ministra da Saúde, a prioridade em 2021 é reforçar os centros de saúde, dando mais valências nos cuidados primários prestados à população, nomeadamente a nível de diagnóstico de doenças. Os médicos de família também deverão ficar capacitados para visitar doentes em lares.

A necessidade de investir no Serviço Nacional de Saúde gera consenso a nível nacional, mas a ministra da Saúde antevê que este ano não seja fácil a negociação interna das verbas orçamentais dentro do Governo. Este tipo de dificuldades de negociação já se faz sentir, a nível europeu, para a compra em bloco da futura vacina da covid-19, em que Portugal está representado pelo Infarmed e as perspetivas são ainda pouco claras, segundo constata Marta Temido.

Face às incertezas nas negociações europeias, a ministra da Saúde não tem ainda perspetivas temporais relativamente às vacinas. À TSF, adiantou que não sabe quanto vão custar ao Estado e se a vacina será incluída no plano nacional de vacinação ou se será gratuita.

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