Depois de o Banco de Portugal ter previsto o regresso aos défices, o primeiro-ministro garante que “não há nenhum motivo para alarme” e diz que no final de 2025 se verá quem tem razão.
Visões diferentes, sendo que a do Banco de Portugal é mais pessimista e a do Governo , assim como as das restantes entidades externas e internas, são mais optimistas. É assim que Luís Montenegro enquadra as, que apontam para o regresso aos défices orçamentais já em 2025 e sinalizam o risco de Portugal
“São previsões… Em qualquer caso, aparecem um bocadinho em contramão visto que não há mais nenhuma entidade que acompanhe o pessimismo que o sr. governador do BdP expressou do ponto de vista da performance orçamental para o próximo ano”, disse Luís Montenegro, fazendo questão de vincar: “A posição do Governo é a de manter firmeza e confiança no cumprimento do nosso objectivo de termos um superávit no próximo ano”.
Confrontado com estas previsões, Montenegro disse registar “essa falta de confiança do sr. governador” para logo salientar: “Até ao momento, é a única entidade, o governador e o BdP, que tem uma visão diferente da nossa” Insistindo que "como ponto de partida" para 2025 "todas as entidades externas e internas têm uma visão diferente da do BdP”, Montenegro vincou que "o tira-teimas será o dia 31 de Dezembro" do próximo ano, "quando o exercício orçamental acabar”, altura em que se poderá concluir se o Governo foi demasiado optimista ou se o banco central foi demasiado pessimista.
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