Brasil: Moro não acreditava na denúncia de Palocci, mas divulgou-a a uma semana das eleições
A 25 de Setembro, o procurador Paulo Roberto Galvão manifestava, num grupo que juntava outros membros da Lava-Jato na rede social Telegram, as dúvidas de Moro sobre o testemunho do ex-ministro do Partido dos Trabalhadores . “Russo comentou que, embora seja difícil provar, ele é o único que quebrou a, o código de silêncio da Máfia italiana.
As mensagens de outros procuradores vão no mesmo sentido, como a da procuradora Laura Tessler que disse ser “impossível extrair algo da delação” de Palocci. “O melhor é que [Palocci] fala até daquilo que ele acha que pode ser que talvez seja”, afirmava então o procurador Antônio Carlos Welter.não cita qualquer declaração directa de Sérgio Moro sobre o caso.
Palocci era um destacado dirigente do PT, muito próximo de Lula, tendo sido ministro das Finanças e da Casa Civil nos seus governos, para além de ter coordenado a primeira campanha eleitoral de Dilma Rousseff. Foi preso em Setembro de 2016 e, no ano seguinte, foi condenado a 12 anos de prisão por Moro – o acordo de “delação premiada” garantiu-lhe a passagem para o regime semi-aberto de prisão.
Apesar das dúvidas que Moro mostrava sobre a fiabilidade do testemunho de Palocci, o então juiz federal acabou por divulgar publicamente o conteúdo da denúncia a 1 de Outubro, a seis dias da primeira volta das eleições presidenciais. Na altura, a candidatura de Fernando Haddad, do PT, criticou a decisão de Moro, considerando tratar-se de uma interferência no processo político.nunca foi tão lido. Todos os meses passam pelo nosso online mais de 6.
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