Lewis é o mais novo e o último sobrevivente do movimento de defesa dos direitos cívicos, liderado pelo reverendo Martin Luther King Jr.
John Lewis, membro do Congresso norte-americano, defensor da não-violência e dos direitos cívicos nos Estados Unidos, morreu aos 80 anos, devido a um cancro no pâncreas, anunciou a Câmara dos Representantes.
"Hoje, a América lamenta o desaparecimento de um dos maiores heróis da história do país", escreveu a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, num comunicado divulgado na sexta-feira.
Também o líder da maioria no Senado, o republicano Mitch McConnell, afirmou que Lewis era um"pioneiro líder dos direitos cívicos, que pôs a vida em risco para lutar contra o racismo, promover direitos iguais e levar o país a aproximar-se mais dos princípios fundadores".Aos 25 anos, quando liderava uma marcha pacífica,, em Selma, no estado do Alabama.
As imagens difundidas da brutalidade policial forçaram o país a encarar a opressão racial nos estados do Sul. Poucos dias depois, King liderou milhares em mais marchas no estado, levando o então Presidente norte-americano Lyndon Johnson a pressionar o Congresso para aprovar a lei que permitiu à população negra votar.
John Lewis nasceu em 21 de fevereiro de 1940, nos arredores da cidade de Troy, no Alabama. Cresceu na quinta da família e frequentou escolas públicas segregadas. Em dezembro anunciou que tinha cancro no pâncreas em estágio avançado.
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