Tengarrinha vivia na Praia da Rocha, em Portimão, desde que saiu da Assembleia da República. Tinha 95 anos.
BCE mantém taxas de juro inalteradasA escritora Margarida Tengarrinha, resistente antifascista e antiga dirigente do Partido Comunista Português , morreu esta quinta-feira, aos 95 anos.Nascida em Portimão, a 7 de maio de 1928, no seio de uma família da pequena burguesia da cidade, Tengarrinha teve, desde muito cedo, contacto com artistas, acabando por ir estudar para a Escola de Belas Artes de Lisboa.
Aí conheceu o companheiro, e pai das duas filhas, o também artista José Dias Coelho. Margarida, José e mais 80 alunos e professores da Escola de Belas Artes acabariam por ser expulsos depois de se manifestarem pela saída de Portugal da NATO em 1952. A escritora costumava contar como, aos cinco anos, viu uma investida da GNR a cavalo sobre um grupo de adultos e crianças, sem se aperceber então que se tratavam das fortes manifestações de 18 de janeiro de 1934, na sua opinião uma data marcante.
Depois de Dias Coelho ter sido morto pela PIDE, em 1961, Margarida Tengarrinha viajou para a então União Soviética, onde trabalhou com Álvaro Cunhal, à data secretário-geral comunista, que também vivia exilado em Moscovo.
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