MP acredita que dois arguidos entregaram mais de 120 mil euros a vice de Gaia
Em comunicado divulgado na terça-feira, a PJ explicou que a"Operação Babel centra-se na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário".
Sobre o projeto Riverside, situado na Quinta de Santo António, em Gaia, a investigação acredita que os dois empresários entregaram a Patrocínio Azevedo, através do arguido João Lopes, um relógio, de três mil euros e, posteriormente, 25 mil euros para que o autarca desbloqueasse os problemas causados pelo aparecimento de vestígios arqueológicos.
Contudo, o processo urbanístico do Riverside teve alguns contratempos, razão pela qual os arguidos entenderam que seria mais fácil se o promotor imobiliário apresentasse um Pedido de Informação Prévia , com a garantia de que o vice-presidente o aprovaria"a troco do pagamento de uma quantia monetária".
Em 16 de junho de 2021, o advogado João Lopes transmitiu ao representante da Fortera de que Patrocínio Azevedo"está a resolver a questão do parecer negativo emitido pela Metro do Porto".
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Vice de Gaia terá recebido 120 mil euros em luvas através de intermediárioPresidente da câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, é um dos 12 arguidos neste caso de corrupção centrado no urbanismo de Gaia. Terão sido favorecidos vários projectos imobiliários no valor de 300 milhões.
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