Uma mulher foi condenada por injúrias racistas proferidas contra as filhas de atores brasileiros em Costa da Caparica, Portugal. A sentença impôs uma pena de prisão suspensa, uma indemnização por danos morais, um donativo à associação SOS Racismo e tratamento ao alcoolismo.
Uma mulher, Adélia Barros, de 59 anos, foi condenada por injúrias racistas proferidas contra as filhas do casal de atores brasileiros Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank num bar em Costa da Caparica, Portugal . A sentença do Tribunal de Almada, transitada em julgado, impôs uma pena de prisão de oito meses, suspensa por quatro anos, uma indemnização por danos morais de 14 mil euros, um donativo de 2500 euros à associação SOS Racismo e a obrigatoriedade de se internar para tratamento ao alcoolismo.
Apesar da possibilidade de recorrer, a mulher optou por procurar tratamento para o seu alcoolismo. A defesa admitiu que a cliente iria pagar o donativo à SOS Racismo no prazo de três anos e a indemnização em quatro anos, caso contrário, terá de cumprir a pena de prisão efectiva. Adélia Barros alegou que o alcoolismo a motivou a agir daquela maneira, mas o tribunal não considerou isso como atenuante. Na altura dos factos, as duas crianças alvo das injúrias racistas tinham sete e nove anos. O juiz determinou a indemnização em cerca de metade do valor pedido (35 mil euros) - valor que a defesa afirmou que iria ser doado à SOS Racismo. A sentença considera que as ofensas proferidas por Adélia Barros constituteam injúrias agravadas. A mulher foi acusada de dois crimes de injúria e dois crimes de difamação com publicidade e calúnia por motivações racistas. O Ministério Público acompanhou a acusação dos queixosos, e o tribunal absolveu-a dos crimes de difamação porque considerou que as ofensas foram proferidas directamente e com publicidade, por terem sido em frente a cerca de 60 pessoas
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