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O Mundial de Futebol Feminino arranca esta sexta-feira em França e a festa promete. Tal como já escrevi por aqui há umas semanas, o evento conta com números recorde não só quanto ao interesse do público e transmissões televisivas, mas também no que toca a receitas publicitárias, patrocinadores envolvidos, número de seleções que participam e duração total do evento.
Claro que ainda há muitos preconceitos, e que as mulheres continuam a ser vistas como atletas de segunda categoria , mas é indesmentível que, passo a passo, o futebol feminino tem vindo a ganhar terreno e a conquistar respeito mundial, inclusive entre os pares masculinos da modalidade. O caminho tem sido lento , mas cada vez mais percebemos que é possível. E enquanto fonte de inspiração para gerações vindouras de aspirantes a jogadoras de futebol, esta oitava edição do Mundial de Futebol Feminino tem muito para dar.
Seja no futebol, na política e demais sectores onde a participação feminina ainda é bastante menosprezada – e consequentemente desequilibrada - é essencial encontrarmos os chamados. E percebermos que um exemplo a seguir não é apenas um exemplo a seguir, pode ser também um verdadeiro catalisador de mudança social a médio prazo.
Enquanto pioneiras, todas as participantes neste Mundial de Futebol Feminino são exemplos a seguir e fontes de inspiração para milhões de meninas e adolescentes mundo fora a quem tantas vezes ainda lhes é dito que futebol é coisa para rapazes. Nesse sentido, é óbvio que esta campanha deve ser partilhada até à exaustão porque a mensagem é francamente positiva.
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