“Não há arte num planeta morto”: ativistas tingiram de vermelho quadro de Picasso no CCB [com vídeo]

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Dois apoiantes do movimento Climáximo cobriram com tinta vermelha o acrílico que cobre uma obra de Picasso da coleção Berardo, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Os ativistas acabaram detidos. E O quadro não ficou danificado.

O quadro, avaliado em 18 milhões de euros, “não foi danificado”, garantem ao Expresso Leonor Canadas e Hugo Paz, porta-vozes do Climáximo. A ativista explica que a escolha desta obra tem a ver com o seu autor. “Foi Picasso que pintou Guernica, a obra-prima que retrata os horrores da guerra civil em Espanha e que, quando questionado pelos agressores sobre se tinha pintado aquilo, lhes respondeu que tinham sido eles a pinta-lo com as suas ações".

No comunicado emitido pela Climáximo referem que “em Espanha sofrem-se perdas de colheitas cada vez mais catastróficas para a segurança alimentar das pessoas” e consideram que esta realidade leva"a fome patrocinada por empresas petrolíferas, com planos de expandir a sua infraestrutura de morte".

Doze ativistas do clima, detidos em Cascais, perto da zona de início da maratona, já foram libertados

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