Não, não há um baby-boom em Portugal (e é “preciso muito” para voltar aos níveis dos anos 60)
Nasceram 42.138 bebés nos primeiros seis meses do ano. São mais 352 que no mesmo período do ano passado, de acordo com os dados do ‘teste do pezinho’ disponibilizados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge . É uma evolução positiva, mas ainda está longe de ser um baby-boom. “É um aumento muito ténue. Para ser um baby boom teria de ser um pico excecional”, diz ao Expresso a demógrafa Maria João Valente Rosa.
Desde 2011 que nascem menos de 90 mil bebés por ano e há dez anos que se quebrou a barreira dos 100 mil. O pico mais baixo registou-se em 2014 . Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística , os nascimentos aumentaram em 2015, 2016 e 2018, continuando muito distantes dos 116 mil de 1990 ou dos 220 mil de 1960.
É impossível ter a certeza de que até ao final do ano esta tendência de aumento se mantém. Até porque nos primeiros três meses deste ano a diferença em relação ao mesmo período do ano passado era muito maior. Só em janeiro nasceram mais 500 bebés do que em janeiro de 2018. Mas o mês de junho veio atenuar essa subida, como apontou esta quinta-feira o jornal “i”.
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