Frank Schwalba-Hoth foi brevemente deputado ao Parlamento Europeu, pelos Verdes alemães, em meados dos anos 80. Terminado o seu meio mandato (à época eles faziam uma rotação a cada dois anos e meio), nunca mais se foi embora de Bruxelas. É consultor, organizador de eventos, especialista em relações com a Ásia central e, sobretudo, provavelmente o maior networker da cidade. Cabelos brancos, barba desarrumada, gestos exagerados e uma bicicleta que consegue fazer entrar nos lugares mais improváveis, apesar de não ter telemóvel conhece quase toda a gente, e quase toda a gente sabe quem ele é. Se há um europeu de Bruxelas, é ele.
A semana passada, Frank enviou um mail à sua enorme lista de contactos a dizer porque razão, ao contrário do que decidiram os Verdes europeus, se ainda fosse deputado votaria a favor da eleição de Ursula Von Der Leyen para presidente da Comissão Europeia.
O que Frank sugere, deixando de lado a recomendação específica com que se pode concordar ou não, é pragmatismo e compromisso. Exactamente o que costuma acontecer o resto do ano em Bruxelas, quando não estamos em pré ou pós eleições, e que explica que o apoio à participação na União Europeia seja genericamente maioritário pela Europa fora, mesmo que cada um e cada Estado tenha as suas razões diferentes.
Propor a moderação e o compromisso é pouco entusiasmante - ninguém há-de organizar uma manifestação a fazê-lo - mas é preciso.
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