O Governo separatista do Nagorno-Karabakh anunciou na quinta-feira que se vai dissolver e que a república não reconhecida vai deixar de existir até ao dia 1 de janeiro de 2024
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados admitiu hoje que o número de pessoas que vai fugir de Nagorno-Karabakh para a Arménia chegue aos 120 mil, ou seja, toda a população arménia que vivia no enclave.
Cerca de 63 mil refugiados já foram registados pelo Governo da Arménia, onde"o processo de acolhimento está a ser bastante bem gerido", tendo em conta as enormes multidões que chegam a cidades fronteiriças com o Azerbaijão, referiu a representante da ONU.
O representante da Federação Internacional da Cruz Vermelha no país caucasiano, Hicham Diab, acrescentou que as crianças"chegam tão fracas que algumas desmaiam à chegada, nos braços dos pais ou do pessoal da Cruz Vermelha arménia". "Muitos estão ansiosos, aterrorizados e querem respostas sobre o que vai acontecer a seguir, como por exemplo, se vão ter uma residência temporária na Arménia ou se vão ficar aqui por muito tempo", disse a representante do ACNUR.
A organização participou também no tratamento de 200 cadáveres, vítimas do confronto armado que culminou com a entrega de Nagorno-Karabakh ao exército do Azerbaijão e da explosão, que, segundo os serviços de emergência locais, causou pelo menos 170 mortos.
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