O antigo secretário de Estado do Tesouro, que está a ser ouvido na comissão de inquérito à TAP, garantiu que só soube da indemnização de 500 mil euros à antiga administradora da companhia aérea pela comunicação social
O antigo secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz, recorda-se"bem" do email enviado por Alexandra Reis, a 29 de dezembro de 2021 a colocar o lugar à disposição no seguimento da alteração acionista da TAP com a saída de Humberto Pedrosa.
Na visão de Miguel Cruz, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à TAP, este email"cumpre um formalismo muito habitual", uma vez que a antiga administradora da companhia aérea"tinha uma ligação ao acionista que tinha saído" do capital da empresa, recordou.
Depois de receber o email, indaguei o então secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, se havia alguma questão. E a informação que tive foi muito clara: estavam muito satisfeitos com a Alexandra Reis e não havia intenção de a substituir. A minha leitura foi a mesma.
Sobre o anúncio da renúncia em concreto, disse ter tido conhecimento através do comunicado enviado à CMVM pela TAP, em fevererio de 2022. Questionado pelo deputado do PSD, Paulo Moniz, se não tinha tido curiosidade em saber os motivos, respondeu:"Não tinha curiosidade de saber uma coisa que não se sabia". Só depois da notícia do CM é que se veio a descobrir que os moldes da saída de Alexandra Reis que afinal tinha sido por mutuo acordo e que segundo o relatório da Inspeção-Geral de Finanças incumpre as regras do estatuto de gestor público.
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