Capitão conta que escreveu várias cartas de alerta a Putin.
O nitrato de amónio na origem das explosões que destruíram Beirute na terça-feira foi levado para a cidade libanesa por um navio russo – o MV Rhosus - que o armador abandonou e que se encontrava no porto desde 2013.
A história foi divulgada esta quinta-feira por um jornal russo, que entrevistou o capitão da embarcação, que passou um ano no navio com outros três tripulantes. Boris Prokoshev diz que escreveu várias cartas a Vladimir Putin, alertando-o para a perigosidade da situação.Em 2013, a embarcação russa partiu da Geórgia com destino a Moçambique, mas a meio da viagem opara receber mais um carregamento.
Depois de receber um milhão de euros pela carga, o armador desapareceu e como não havia verba para pagar as taxas cobradas pelo porto, o. A tripulação abandonou o barco, tendo restado apenas o capitão, dois mecânicos e um piloto, que lá permaneceram 11 meses.
Trata-se de uma"falha de regulamentação catastrófica, porque as regras sobre o armazenamento de nitrato de amónio são muito claras", disse., mas a sociedade libanesa acusa a elite política pelo caos e pela corrupção em que o país está mergulhado há décadas.fez pelo menos 145 mortos e mais de cinco mil feridos
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