O confinamento argentino, com rígido lockdown em Buenos Aires, está a ponto de completar quatro meses e é a mais prolongada do mundo. O Presidente Alberto Fernández esá a perder quase todo o capital político que somou, apesar do bom desempenho sanitário
em Buenos Aires, está a ponto de completar quatro meses e é a mais prolongada do mundo. O Presidente Alberto Fernández esá a perder quase todo o capital político que somou, apesar do bom desempenho sanitáriogetty images
Mesmo proibida de trabalhar, a médica cirurgiã e lusodescendente Maria Laura do Brito da Mana, de 38 anos, entende que a região metropolitana de Buenos Aires esteja há 112 dias em quarentena obrigatória, devido às limitações do sistema de saúde e à falta de apego dos argentinos às normas.
“Não sou antiquarentena porque isso seria um extremo e estamos numa pandemia com um sistema de saúde pode ficar saturado. Não há muitos leitos disponíveis e os internamentos por covid são prolongados. Ao mesmo tempo, esta quarentena estende-se muito, não há plano de saída e vemos a angústia dos que não têm salário ou não sabem se vão falir”, reflete.
Maria Laura administra um centro de estética da família de origem portuguesa em Buenos Aires. Desde 20 de março, todas as consultas e cirurgias programadas foram canceladas porque o Governo só permite as urgências. A clínica está fechada e os salários dos funcionários têm sido pagos com a poupança da família.É assinante?
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