Para o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, no início 'a Igreja também se anichou dentro do regime', mas depois 'coisas vieram a complicar-se e não foi a Igreja que saiu vitoriosa'.
O bispo José Ornelas olha retrospetivamente para a situação da Igreja durante o Estado Novo e não tem dúvidas: “Foi uma Igreja amordaçada, mas também uma Igreja que não se resignou”.
Desde logo, “o Concílio Vaticano II aconteceu como algo de tremendamente revolucionário dentro da Igreja”.“E esse espírito chegou também a Portugal” através dos padres que foram estudar para o exterior, “alguns dos quais depois se tornaram bispos — o bispo do Porto , como emblemático de toda esta situação, como alguém que nunca se vergou aos ditames do regime e que, por isso mesmo, foi exilado”, recorda.
, para o cinquentenário das aparições, e que escancarou o ambiente de tensão entre a Igreja Católica e o Governo. “Tinha educadores, algum deles, a maioria, eram italianos que não concordavam claramente com o regime. Mas foram muito inteligentes e pedagogos. Nunca deram propriamente um sinal de que eles queriam fazer a revolução. Ouvi deles: vocês é que têm de a fazer, nós queremos fazer-vos perceber o que é realmente uma democracia, o que é um país a funcionar”, relembra o presidente da CEP.
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