O novo aeroporto de Lisboa, previsto para entrar em funcionamento em 2036 ou 2037, apresenta um conjunto de desafios a serem superados. Apesar da promessa de infraestruturas modernas e acessos eficientes, a localização distante, a falta de mão de obra qualificada e a questão das taxas aeroportuárias são preocupações a serem resolvidas.
O novo aeroporto de Lisboa deverá entrar em funcionamento em 2036 ou 2037, no Campo de Tiro de Alcochete, segundo previsões do Governo . A obra, que ocupará um terreno equivalente a 2.500 campos de futebol, irá precisar de mais de 5 mil trabalhadores. O arranque da nova infraestrutura está previsto dentro de cinco anos.
Embora a localização, a 45 quilómetros de Lisboa, tenha sido considerada distante, a criação de novos acessos, como a terceira travessia sobre o Tejo e o TGV, deverá facilitar o trajeto. Para os passageiros, a distância não é um problema e é comparada a outros aeroportos internacionais situados longe do centro das cidades.Existem, contudo, alguns riscos associados à falta de mão de obra qualificada, e a empresa sugere que os custos do impacto ambiental sejam atribuídos ao Estado, que encomendou o projeto. Outro desafio é a questão das taxas aeroportuárias. A SIC sabe que, se a concessão atual não for renegociada, os preços poderão aumentar ainda mais, penalizando os passageiros. Em 2023, o aeroporto de Lisboa já figurava como um dos mais caros da Europa, superando Madrid, Barcelona, Estocolmo e Dublin. A Vinci, empresa francesa que gere a infraestrutura, mostrou disponibilidade para negociar, mas o Governo pretende acelerar os prazos para garantir a concretização do projeto dentro do tempo previsto.Foi publicado o relatório inicial da ANA sobre a construção do novo aeroporto de Lisboa. Com base nas conclusões, o Governo deu luz verde à gestora aeroportuária para avançar com a candidatura. O Governo informou esta sexta-feira a ANA Aeroportos que pretende que avance com a candidatura ao novo aeroporto, no Campo de Tiro de Alcochete. O Governo garantiu que, para que o processo avance, a ANA deve procurar reduzir o custo total do projeto e cumprir a legislação ambiental. A liderança da Estrutura de Gestão e Acompanhamento dos Projetos de Aeroportos ficará a cargo do presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes
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