Credor da maioria dos créditos de 60 milhões de euros sobre a Sousacamp, chumbou a proposta de aquisição da maior produtora nacional de cogumelos, que tem “mais de uma dezena” de outros interessados. Entretanto, meteu este ativo na carteira de malparado que colocou à venda.
"É o chamado duplo cogumelo - cogumelo gigante, presidencial, isto é o cogumelo presidencial com este tamanho. Não, tem de ser, este é o Presidente da República e este é o Governo que é mais pequenino. Solidariedade institucional, o Presidente para aguentar o Governo por uns tempos.
Seguem-se três entidades estatais - o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas , que reclama a devolução de 4,4 milhões de euros de apoios financeiros, o Fisco, que tem a haver mais de 2,4 milhões de euros, e a Segurança Social, a quem foram reconhecidos créditos de 881 mil euros.
E agora?"A empresa está numa posição de liquidação, o que não significa o seu encerramento, pois vai continuar a laborar normalmente, sendo certo que atua num setor de franco crescimento, como é o mercado dos cogumelos", afirmou o administrador de insolvência, ainda em declarações ao Negócios. Já o Dinheiro Vivo avança que, além destas duas ofertas para a totalidade dos ativos em causa, há outras duas, subscritas pelos fundos portugueses Core Capital e Atena, que estão apenas interessadas em comprar os créditos de algumas empresas da lista, entre as quais os relativos à Sousacamp.
Depois de ter investido 50 milhões de euros – tanto quanto dizia faturar – na abertura de fábricas em Portugal e Espanha, o grupo arrancou em 2013 com a construção de uma unidade de produção de cogumelos exóticos e outra de transformação de cogumelos em conserva , em Vila Real, num investimento orçado em 45 milhões de euros e que iria criar 200 postos de trabalho.
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