O Novo Banco pediu ao Fundo de Resolução mais 200 milhões de euros do que os 1.037 que já recebeu este ano
, através do mecanismo do capital contingente, para cobrir os prejuízos com os créditos herdados do Banco Espírito Santo, avança o “Correio da Manhã” esta quinta-feira.
O Fundo de Resolução, contudo, recusou dar ao Novo Banco o valor por esta perda resultar da implementação total de uma norma transitória até 2021. Este diferendo está agora a ser decidido por um tribunal arbitral. O vencedor só deverá ser conhecido no final deste ano ou início de 2021. Caso o tribunal arbitral dê razão ao Novo Banco, os 200 milhões de euros, apesar de dizerem respeito a perdas registadas em 2019, serão pagos pelo FR ao NB em 2021.
Pelo que o “CM” apurou, o FR considera que os 200 milhões de euros contam para o limite de 3,89 mil milhões de euros que o NB poderá receber através do mecanismo de capital contingente.
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