O antigo administrador do BCP Filipe Pinhal revelou esta terça-feira que José Sócrates deu a “bênção” para o assalto ao BCP.
O antigo administrador do BCP Filipe Pinhal revelou esta terça-feira que José Sócrates deu a “bênção” para o assalto ao BCP. O antigo primeiro-ministro acusou Pinhal de deixar sugestões de “pura e velhaca maledicência”.
Filipe Pinhal recordou o período de “guerra de poder” que se instalou no BCP quando, explicou, um conjunto de entidades – composto pela Sonangol, a EDP, a CGD e o chamado grupo dos sete, no qual estava incluído Berardo, Manuel Fino e até Vítor Constâncio, Teixeira dos Santos e José Sócrates – tentou forçar mudanças na administração do BCP.
“Nunca discuti, conversei ou orientei o senhor José Berardo em qualquer investimento. Nunca tive sequer conhecimento, fosse por quem fosse, da sua intenção de reforçar a sua posição acionista no Banco Comercial Português”, explica o ex-primeiro-ministro. O atual presidente do conselho de administração do Santander Totta, que esteve na Caixa entre 1998 e 2000, disse aos deputados que acompanhou a preparação desta operação, tendo participado nas reuniões em que as condições da mesma foram aprovadas. No entanto, o antigo vice-presidente do banco público garante que o que ficou definido naquelas reuniões não foi o que acabou por ser executado.
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Sócrates acusa Filipe Pinhal de ″velhaca maledicência″ e nega interferência no BCPO antigo primeiro-ministro José Sócrates acusou o ex-administrador do BCP Filipe Pinhal de ter deixado no parlamento sugestões de 'pura e velhaca maledicência', contrapondo que 'nunca' conversou ou orientou o empresário José Berardo em qualquer investimento.
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