No Dia da Europa o jornalista João Carlos Barradas faz uma análise ao que se pode esperar dos futuros alargamentos da União Europeia e dos desafios que se lhes colocam.
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No Dia da Europa o jornalista João Carlos Barradas faz uma análise ao que se pode esperar dos futuros alargamentos da União Europeia e dos desafios que se lhes colocam.O eventual alargamento da União Europeia confronta-se com a situação inédita de todos os nove países empenhados na adesão terem litígios territoriais ou diferendos com estados vizinhos sobre o estatuto de minorias nacionais.
A estabilidade das instituições democráticas, o estado de direito, o respeito dos direitos humanos e proteção de minorias são apresentados desde então como essenciais para a concretização da adesão. Entre os critérios de Copenhaga, contam-se, em seguida, vetores económicos, como a existência de uma economia de mercado e a capacidade de enfrentar a concorrência e as forças de mercado.
O alargamento de maio de 2004 consolidou a incorporação num espaço político-económico-militar alheio ao sovietismo e a tradicionais pretensões de Moscovo a esferas de influência reservadas de estados como a Estónia, Letónia e Lituânia.
Foi também o ano em que, tendo sido fechados apenas 16 dos 35 capítulos da negociação, o processo de adesão da Turquia ficou, de facto, suspenso indefinidamente, não existindo sequer conversações para rever e alargar o acordo comercial de 1995.Na orla balcânica, com muitas apreensões e restrições, a Roménia e a Bulgária conseguiram concretizar a adesão em 2007, chegando a vez da Croácia em 2013.
O destino de Kiev está dependente do curso da guerra e a Ucrânia é único estado apostado na adesão com significativa dimensão económica e populacional, superando os 30 milhões de habitantes. Os demais têm um peso demográfico reduzido, oscilando entre os cerca de 7 milhões da Sérvia os pouco mais de 600 mil habitantes do Montenegro.
O apoio político é justificado pela adesão no presente momento dos governos dos estados candidatos aos valores da União Europeia tal como os define o Artigo 2.º do Tratado de Lisboa:"Respeito pela dignidade humana, da liberdade, da democracia, da igualdade, do Estado de direito e do respeito pelos direitos do Homem, incluindo os direitos das pessoas pertencentes a minorias.
A Sérvia depois de abrir negociações em junho de 2012 seguiu uma trajetória marcada por conflitos com os estados vizinhos e um alinhamento pró-russo.
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