Temos uma solução: proibir de vez os financiamentos pessoais ou de empresas aos partidos e usar o Orçamento do Estado para financiar – em pleno – as campanhas partidárias, de forma paritária.
Para além da antiguidade das investigações e que deveriam fazer-nos, a todos, reflectir sobre a injustiça latente de se permitir que a justiça fique tanto tempo por fazer ou que os nomes das pessoas – se inocentes – se arrastem tanto tempo na lama, com prejuízos para o seu desempenho na causa pública e na capacidade de atração de novos actores que renovem a política e no estímulo ao crescimento do populismo, há uma questão que...
Ou bem que temos a Assembleia da República povoada de funcionários públicos, profissionais liberais , pensionistas e funcionários partidários ou bem que queremos ter um Parlamento que representa não somente estas classes profissionais mas também o setor privado, os pequenos empresários, os jovens estudantes, os trabalhadores por conta de outrem, etc.
De uma forma ou de outra é preciso abrir a composição do Parlamento e replicar esta atractividade às funções autárquicas e à representação local.. Há indícios de militantes do PSD-Lisboa a obterem ganhos pessoais – é certo e incontornável, porque teremos sempre nos partidos de poder quem ali se encontre para obter benefícios financeiros.
É isto que temos que fazer para salvar a democracia e tirar o gás ao populismo que sempre espreita estas notícias. Mas terão os partidos no poder coragem para tomarem essas medidas que, numa visão mais superficial, parecem favorecer os partidos e os políticos profissionais?Leia os artigos que quiser, até ao fim.
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