É o atual líder do ramo das secretas russas, o FSB, e vai liderar a operação para travar a ofensiva ucraniana em Kursk. Alexander Bortnikov é um velho aliado de Putin — e 'gere as crises' no Kremlin.
21 de fevereiro de 2022. Três dias antes de a Rússia invadir a Ucrânia, Vladimir Putin reunia no Grande Palácio do Kremlin todos as figuras importantes do regime. Entre os presentes estava naturalmente um dos homens mais poderosos do país: o líder do Serviço Federal de Segurança , um dos ramos das secretas da Rússia. Aquele cargo tinha sido ocupado, anos antes, pelo próprio Presidente russo.
Após terminar a faculdade, Alexander Bortnikov trabalhou como engenheiro numa estação de comboios na localidade de Gatchina, a cerca de 50 quilómetros de São Petersburgo . Era conhecido por ser um“humilde e intuitivo”, destacando-se pelo seu pensamento lógico. As suas capacidades intelectuais não passaram despercebidas aos radares do KGB, que o convidou a estudar na academia em Moscovo que formava os futuros membros daquela polícia secreta e política.
Três anos depois de Vladimir Putin chegar ao poder, o Presidente russo chama Sergey Smirnov, diretor do Serviço Federal de Segurança na província de São Petersburgo, para Moscovo. Alexander Bortnikov torna-se o seu substituto, mas não por muito tempo; em 2004, é chamado para liderar o Serviço de Segurança Económico , que coordena as atividades financeiras do FSB.
Neste contexto, um confronto com o Ocidente e a Ucrânia, que tinha ambições de pertencer à NATO e à União Europeia, era inevitável, acreditavam Nikolai Patrushev e Alexander Bortnikov — ideias que transmitiram ao Presidente russo durante o seu isolamento.
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