“O Pelicano”, de Strindberg: Mentiras e conflitos no palco do Teatro Nacional São João

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As mentiras e manipulações com que a matriarca gere a família são reveladas ao longo da peça. Foto: João Tuna

“Sou sonâmbula, sei disso, mas não quero acordar. Não conseguiria viver acordada!”, diz Gerda, na conversa mantida com Frederik, o seu irmão. Apesar de terem crescido com inúmeras carências , os filhos de Elise, recentemente viúva, ainda hesitam em vê-la como realmente é: uma mulher autoritária, manipuladora e egoísta, que sempre geriu as economias domésticas a seu bel-prazer e levou a família à ruína.

. Strindberg defendeu que deveria ser “a casa da arte da sugestão, abrir perspetivas para a imaginação e fazer com que o espectador participasse do processo dramático”.As escolhas da Visão para aproveitar a vida ao máximo. Restaurantes, eventos, espaços, escapadas, livros e músicaA sua obra prolífica, marcadamente autobiográfica , costuma abordar problemáticas de cariz pessoal, ao mesmo tempo que faz a biografia do seu tempo.

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