O porquê da guerra comercial com a China ser tão perigosa
Possivelmente tem menos haver com as questões comerciais específicas em disputa do que com o estilo de negociação e os princípios operacionais amplamente diferentes das lideranças dos dois países.
Salvo uma mudança drástica no pensamento em Washington ou em Pequim, Trump vai continuar com a ameaça de aplicar a taxa tarifária de 25% a 300 mil milhões de dólares resultantes de importações chinesas. Este cenário vai obrigar as empresas chinesas a refletir, nomeadamente a Huawei, a gigante das telecomunicações, que vai diminuir a dependência de componentes fabricados nos EUA, e, possivelmente, abdicar da sua utilização.
“O que é mais importante”, diz Xi, “é que ainda fazemos bem as nossas coisas”. Por outras palavras, a China não se irá desviar do seu percurso, no qual sempre se deu bem e pode até mesmo ter dado como uma vantagem moral, com alguns dos melhores aliados da América, por exemplo os japoneses e os coreanos, que também sentiram a mão pesada do estilo comercial de Trump.
Apesar da perspetiva pessimista de muitos observadores, a dor recíproca e as realidades políticas podem levar a uma solução temporária para o comércio, o que será benéfico para as empresas americanas e chinesas, bem como para os investidores chineses e acionistas de Wall Street. Mas esse acordo comercial, entre outros como o NAFTA 2, não oferecerá proteções exequíveis aos trabalhadores.
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