Uma motard mulher com um homem de pendura; um mecânico de automóveis que na parede da oficina tem o poster de um bebé; um grupo de torcedores da bola em que um faz tricô; um educador de infância no meio das crianças; um pai com uma bebé num marsupial. São cinco mupis desde esta quinta-feira nas ruas de Setúbal sob o mote 'Sou homem pra isso!', para 'desconstruir estereótipos de género e lutar pela igualdade, contra a masculinidade tóxica'. E que funciona, dizem criadores, 'como resposta à campanha da L'Oréal'.
"Há a ideia de que"o homem não tem jeito para crianças, é abrutalhado, não é cuidadoso. E as pessoas ficam sempre muito admiradas por ver um homem como educador de infância."."
Somos poucos porque não queríamos pessoas que nunca tinham feito qualquer reflexão nesta área. E temos consciência de que sem o trabalho que as feministas fizeram nunca os homens iriam refletir sobre isto -- era muito confortável continuar tudo igual." "Temos consciência de que sem o trabalho que as feministas têm feito nunca os homens iriam refletir sobre isto -- era muito confortável continuar tudo igual."
Estes somos nós, somos de Setúbal, e voluntariamente damos a cara por uma mudança que queremos ver acontecer."A campanha da SEIES surge no momento em que a L'Oréal está sob fogo por causa de anúncios a um novo desodorizante nos quais usa as frases"é de homem!","bolas grandes","vencer o cansaço" e"jogar com sangue e lágrimas".
Para Vasco Caleiro, um investigador social de 39 anos, com três filhos, que está na SEIES desde 2007 e na sua vida pessoal diz"tentar desconstruir a masculinidade tóxica e tentar usar os óculos da igualdade para tudo", a campanha da SEIES
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Decálogo para os núncios1. A Igreja tem dentro dela, inevitavelmente, uma tensão que a conduz a um paradoxo. Esta tensão e este paradoxo foram descritos de modo penetrante, preciso e límpido pelo sociólogo Olivier Robineau, nestes termos: 'A Igreja Católica é uma junção paradoxal de dois elementos opostos por natureza: uma convicção - o descentramento segundo o amor - e um chefe supremo dirigindo uma instituição hierárquica e centralizada segundo um direito unificador, o direito canónico. De um lado, a crença no invisível Deus-Amor; do outro, um aparelho político e jurídico à procura de visibilidade. O Deus do descentramento dos corações que caminha ao lado de uma máquina dogmática centralizadora. O discurso que enaltece uma alteridade gratuita coexiste com o controlo social das almas da civilização paroquial - de que a confissão é o arquétipo - colocado sob a autoridade do Papa. Numa palavra, a antropologia católica tenta associar os extremos: a graça abundante e o cálculo estratégico. Isso dá lugar tanto a São Francisco de Assis como a Torquemada.'
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