Resultados de um novo estudo mostram que o Ártico pode ficar sem gelo marinho já a partir de 2030, muito antes do previsto
Resultados de um novo estudo mostram que o Ártico pode ficar sem gelo marinho já a partir de 2030, muito antes do previsto
Descobriram que o declínio do gelo marinho era em grande parte o resultado da poluição causada pelo homem e pelo aquecimento do planeta, e os modelos anteriores haviam subestimado as tendências de derretimento do gelo marinho do Ártico. Quando os verões no Ártico ficarem sem gelo, a acumulação de gelo marinho nas estações mais frias será muito mais lenta, observou Min. Quanto mais quente for o clima, maior será a probabilidade de o Ártico não ter gelo marinho durante a estação fria.
Nas últimas décadas, o Ártico aqueceu quatro vezes mais depressa do que o resto do mundo, segundo um estudo de 2022. Já se registou uma rápida perda de gelo marinho na região, com o gelo marinho de setembro aUm Ártico sem gelo marinho no verão teria efeitos terríveis em todo o mundo. O gelo branco brilhante reflete a energia solar para longe da Terra.
Um Ártico sem gelo poderá também levar a um aumento do transporte marítimo comercial à medida que se abrem novas rotas, o que terá um efeito de arrastamento. De acordo com o relatório anual sobre o Ártico publicado no ano passado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica [NOAA], um aumento do tráfego marítimo conduziria a mais emissões e poluição na região.