O professor catedrático da Nova SBE e especialista na área da Saúde defende, nesta entrevista por escrito ao DN, que o montante previsto para o OE2023 para o setor, quase 15 mil milhões de euros, é 'quantitativamente significativo', mas não será suficiente se o governo quiser fazer mais do que dar o aumento previsto para a Função Pública (2%) e pacificar a relação entre gestão do SNS e profissionais. Pedro Pita Barros espera mesmo que o Executivo tenha criatividade quando pensar em modelos de gestão e de reorganização do SNS.
"O que está em causa no SNS é a reorganização da forma de trabalhar e não apenas 'passar para outros' algumas tarefas e atividades."
Outras soluções possíveis envolvem um elemento que normalmente não tem"carinho" por parte do SNS e da sua gestão, flexibilidade.
A falta de médicos de família no SNS que garantam o seguimento regular de toda a população residente é talvez a primeira prioridade neste momento na Saúde.
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