O chanceler alemão criticou os ativistas climáticos, a quem chamou 'malucos', por protestos drásticos, como bloquearem ruas ou colarem-se a quadros famosos em museus.
O chanceler acrescentou que não pensa que a opinião de alguém sobre as alterações climáticas possa ser mudada por esse tipo de ação e que, pelo contrário, esses protestos irritam as pessoas.Membros de um grupo designado Last Generation têm bloqueado estradas na Alemanha, para pressionar o governo a tomar medidas mais fortes contra as alterações climáticas.
Nas últimas semanas têm conseguido parar o tráfego em Berlim, quase todos os dias, colando-se em cruzamentos com muito trânsito e autoestradas.Enquanto algumas pessoas apoiam a luta dos manifestantes pela proteção do clima, outros - em particular, os condutores irritados que ficam presos no trânsito - têm tentado removê-los com violência, apesar dos avisos das autoridades para que os motoristas não se comportem como vigilantes.
O grupo Last Generation quer o fim do uso dos combustíveis fósseis na Alemanha até 2030 e medidas de curto prazo como a imitação da velocidade máxima nas autoestradas a 100 quilómetros por hora, como forma de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa com origem nos transportes Apesar das suas críticas, Scholz está comprometido com a transformação da economia alemã no sentido de ser mais ecológica e respeitadora do ambiente.
O governo alemão garante que a proteção do ambiente é uma das suas prioridades. Entre os seus objetivos está a redução até 2030 dos gases com efeito de estufa em pelo menos 65% dos níveis de 1990 e um forte aumento da produção de energia renovável, deixando de recorrer aos combustíveis fósseis.